sábado, janeiro 10, 2004

Flores para o Capitão

Ontem para resolver “the gatxy issue” resolvi..mandar flores. Flores custam uma fortuna. E pelos vistos podem não servir de nada. Especialmente se nos enganamos na morada. Por não ter tido resposta até agora (e para não denegrir mais a imagem que tenho de mim) prefiro pensar que:

1- ela não tem dinheiro no telefone
2-
ficou tão atónita que não consegue ainda(48 horas depois) acreditar
3- ficou catatónica e agora é um vegetal entubado a máquinas com beeps e luzinhas.

Mas a realidade é dura como buços blindados de mulheres líderes sindicais, ela não recebeu as orquídeas (na falta de magnólias ou de boas floristas que têm as flores que a gente quer), ou melhor, ela não pode ter recebido, senão diria alguma coisa. Qualquer coisa. Foda-se, uma pessoa que recebe flores e não diz nada? Isso existe? Está bem, eu esqueci-me de assinar o cartão, mas foda-se, claro que ela ia perceber que era eu. Claro, quem mais poderia ser? O não ter recebido as flores transforma isto, num fracasso épico e levanta ao mesmo tempo dois problemas:

1- E agora? Vou ter de confirmar a entrega na florista, não posso ficar sem o $, mas e se chego lá e ela me diz que foram entregues? Acho que não me apetece ouvir isso. E toda a gente a olhar e a comentar: “iih olha só coitado, mandou flores e não lhe responderam, desgraçado, não deve ser boa rolha”

2- E se eu for tão idiota ao ponto de me ter enganado na morada? Gastei uma fortuna a mandar flores para alguém que não conheço e tenho que recorrer ao plano B, aquele em que corro sérios riscos de ser acusado de invasão domiciliária e tentativa de violação. Alea Jacta Es