Blitzkrieg Bop*
De Berlim, pessoas corajosas o suficiente tiveram a amabilidade de me pedir que comentasse a selecção alemã. Encantado. A National Mannschaft é um bocado como aquelas gajas que não são bonitas, não são boas nem interessantes mas dão sempre uma boa foda.
A única vez que um guarda-redes foi considerado o melhor jogador de um mundial foi o da selecção alemã, o que diz quase tudo quanto ao seu futebol.
A qualidade da esquadra panzer têm vindo a cair á mesma velocidade com que tem caido o cabelo a voeller ou klinsmann, no entanto, conseguem manter-se competitivos ao ponto de serem vice-campeões mundiais. Um pouco como a Grécia é campeã europeia. O futebol tem destas coisas.
Escreve Miguel Esteves Cardoso "Os ingleses jogam futebol? Se calhar é mais exacto dizer que trabalham futebol. Falta-lhes jogo no sentido que o jogo tem de prazer e malandrice, de brincadeira e jeitinho. São operários da bola e é nessa honestidade simples, nessa rotina teimosa de esforço e dedicação que se encontra a classe que têm: uma classe operária, rude, sólida e directa, mas parca em charme e elegância. Por muito paradoxal que pareça, falta-lhes chá. Nomeadamente o chá das cinco. Sobretudo quando jogam contra os países do cafezinho". Apetece dizer o mesmo dos alemães, tirando o pormenor do chá e colocando um qualquer relativo a salsichas, por exemplo "é mais fácil um alemão dizer não a uma salsicha que ganharem o mundial na própria casa". Á Alemanha sempre faltou a magia, a malandragem, o improvisado rasgo de génio, não são os golos marcados que encantam as gentes mas sim a maneira como são fabricados.
Com o velho siegfried no banco e o actual finalmente em campo, vitória nos últimos segundos frente a uma Polónia sem qualquer mitologia, a mesma que no último mundial conseguiu ser goleada por um Portugal cansado e incapaz. Este resultado frente aos polacos confirma as suspeitas que ficaram no jogo de abertura contra a "poderosa" Costa Rica, não me importava mesmo nada de os apanhar na final.
A única vez que um guarda-redes foi considerado o melhor jogador de um mundial foi o da selecção alemã, o que diz quase tudo quanto ao seu futebol.
A qualidade da esquadra panzer têm vindo a cair á mesma velocidade com que tem caido o cabelo a voeller ou klinsmann, no entanto, conseguem manter-se competitivos ao ponto de serem vice-campeões mundiais. Um pouco como a Grécia é campeã europeia. O futebol tem destas coisas.
Escreve Miguel Esteves Cardoso "Os ingleses jogam futebol? Se calhar é mais exacto dizer que trabalham futebol. Falta-lhes jogo no sentido que o jogo tem de prazer e malandrice, de brincadeira e jeitinho. São operários da bola e é nessa honestidade simples, nessa rotina teimosa de esforço e dedicação que se encontra a classe que têm: uma classe operária, rude, sólida e directa, mas parca em charme e elegância. Por muito paradoxal que pareça, falta-lhes chá. Nomeadamente o chá das cinco. Sobretudo quando jogam contra os países do cafezinho". Apetece dizer o mesmo dos alemães, tirando o pormenor do chá e colocando um qualquer relativo a salsichas, por exemplo "é mais fácil um alemão dizer não a uma salsicha que ganharem o mundial na própria casa". Á Alemanha sempre faltou a magia, a malandragem, o improvisado rasgo de génio, não são os golos marcados que encantam as gentes mas sim a maneira como são fabricados.
Com o velho siegfried no banco e o actual finalmente em campo, vitória nos últimos segundos frente a uma Polónia sem qualquer mitologia, a mesma que no último mundial conseguiu ser goleada por um Portugal cansado e incapaz. Este resultado frente aos polacos confirma as suspeitas que ficaram no jogo de abertura contra a "poderosa" Costa Rica, não me importava mesmo nada de os apanhar na final.
*the ramones