quinta-feira, dezembro 21, 2006

Warm Beer and Cold Women*

Longe vão os tempos em que com uma bandana, uma camisa de xadrez e uma sandes de chouriço, apenas, podia vir o mundo que conquistava-se. Longe vai o mundo onde as putas eram ao preço do vinho. Hoje as necessidades são outras e hoje o meu mundo conquista-se com lençóis quentes. Nem precisam ser temáticos e até podem ter padrõezinhos parvos. Só têm de ser quentes. Desde que passei a comprar os meus próprios lençóis ainda há coisas que me escapam, desde o porquê de haver "o de cima" e "o de baixo" até á necessidade de serem quentes. Os lençóis normais, aquilo, sempre que se entra neles sente-se gelo e é perturbador. Após esta magnífica definição de frígida (wikipédia kiss my ass) devo dizer que já me disseram "arranja mazé uma miúda". Lá está, quando se adiciona a variável "miúda" percebe-se como o não ter lençóis quentes pode ser um soco na auto-estima. A miúda está ali, sempre com os mamilos acesos, um gajo sabe que é por estar junto a ele, mas e se é dos lençóis que são frios?
Só a dúvida é esmagadora.

*tom waits